terça-feira, 29 de maio de 2012

Ser jesuíta: contemplativo na ação



QUER "SER MAIS" PARA "AMAR E SERVIR", NO COMPROMISSO COM A FÉ CRISTÃ E NA BUSCA DA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL?! 
ENTRE EM CONTATO CONOSCO.


Irmão Luiz Cláudio
Telefone: (19) 3234-7158
Endereço: Rua Ricardo Tim, 183 - Ponte Preta
13041-460 - Campinas (SP)
E-mail: comunidadevocacional@jesuitas.com.br

Jovens em ação

Participe conosco da experiência intensa e inesquecível do VOLUNTARIADO INACIANO JOVEM no Rio ou em Iconha-Anchieta (ES), dos dias 12 a 22 de julho de 2012. 


AGUARDAMOS VOCÊ!!

Cuarto boletín


IX Encuentro de Coordinadores de Pastoral Vocacional y Casas Vocacionales 

MENSAJE FINAL 


Queridos compañeros y colaboradores: 

Del 14 al 18 de mayo tuvimos el 9º Encuentro de Coordinadores de la Pastoral Vocacional de América Latina y el Caribe, en la ciudad de Puebla, con la participación de todas las provincias y regiones de la CPAL y la presencia de dos jesuitas de la Conferencia de Provinciales de Estados Unidos. Fue una experiencia de mucha fraternidad y diálogo, donde además pudimos gozar de la hospitalidad y riqueza cultural de México. 

Fue una reunión fecunda. Intercambiamos nuestras experiencias en el trabajo vocacional y confirmamos la necesidad de una vinculación estrecha entre la Pastoral Vocacional y la Pastoral Juvenil, así como la urgencia de aumentar nuestra presencia en el mundo universitario. En este contexto, las provincias de Brasil nos presentaron el Magis 2013 y el P. Armando Raffo, delegado de Formación y del Sector de Juventud y Vocaciones de la CPAL, nos entregó el documento aprobado por los provinciales para acompañar la selección de candidatos. Por último, discutimos acerca de la necesidad de utilizar las redes sociales y las plataformas tecnológicas de comunicación en nuestra promoción vocacional. 

Como fruto de nuestro diálogo, queremos aprovechar esta oportunidad de invitar a nuestras provincias a privilegiar tres puntos en el trabajo vocacional: 

1. Redes: Vemos fundamental consolidar el trabajo en red de la Pastoral Juvenil y la Pastoral Vocacional al interior de cada provincia. Y junto con eso, creemos necesario abrir espacios de mayor vinculación y comunicación entre las provincias y la CPAL, teniendo quizá un proyecto unificado de promoción vocacional en América Latina y el Caribe. 

2. Trabajo universitario: Constatamos que muchos de los jóvenes que se acercan a nosotros con preguntas vocacionales vienen del mundo universitario; por ello, invitamos a las provincias a generar estrategias de presencia, formación y acompañamiento en este mundo. 

3. MAGIS 2013: Dado que el próximo año la Jornada Mundial de la Juventud será en Brasil, hemos visto la necesidad que nuestras provincias participen activamente en el MAGIS. Les pedimos generosidad en la preparación de los jóvenes que asistirán y en la participación en el encuentro mismo, de manera que aprovechemos la oportunidad de visibilizar nuestra misión en el continente. Un ayuda concreta de las provincias será el envío de la mayor cantidad posible de jesuitas en formación y/o que trabajan con jóvenes para apoyar el encuentro. 

La Compañía de Jesús tiene un carisma que resulta fascinante. Nos sentimos llamados a dar a conocer el atractivo de nuestra misión y modo de proceder. Deseamos utilizar el lenguaje de los jóvenes y los medios tecnológicos que el Espíritu nos ha inspirado, para invitar a otros a ser compañeros de Jesús. Que la Virgen de Guadalupe y el Beato Miguel Agustín Pro nos ayuden a llevar a la práctica los frutos de esta reunión y lo que hemos compartido con ustedes.


Coordinadores de Pastoral Vocacional de América Latina y el Caribe Puebla, mayo 18 de 2012.

domingo, 27 de maio de 2012

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Nos dias 25, 26 e 27 de maio, realizou-se o segundo encontro do Postulinter I, em Araras, cujo tema refletido e partilhado foi "as relações interpessoais"


















ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO, COMPANHEIROS (AS)!!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

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Os jesuítas em formação da província Brasil Centro-Leste fizeram tríduo de renovação de votos no período de 17 a 20 de maio. Num ambiente propício à oração e ao convívio, o momento foi oportuno para, diante de Deus e da Companhia, confirmar nossa experiência de serviço à missão, seja nos trabalhos apostólicos, seja nos estudos acadêmicos.



Colaboração de Eduardo Severino, SJ

Dia 23 de maio: aniversário de Eduardo Severino, SJ







PARABÉNS, EDUARDO!!



"TOMAI, Senhor, e recebei
Toda a minha liberdade, a minha memória também.
O meu entendimento e toda a minha vontade
Tudo o que tenho e possuo, vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo
Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade.
Dai-me somente, o vosso amor, vossa graça
Isto me basta, nada mais quero pedir."

(Oração de Santo Inácio de Loyola)




terça-feira, 22 de maio de 2012

Arquidiocese de Campinas

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS 


Dia 18 - 6ª feira - 19:30 - Par. Nossa Senhora de Fátima
Av. Armando Sales de Oliveira, 19 - Taquaral

Dia 21 - 2ª feira - 19:30 - Par. Santa Rita - Indaiatuba

Dia 22 - 3ª feira - 19:30 - Igreja Evangélica de Confissão Luterana - Indaiatuba

Dia 22 - 3ª feira - 20:00 - Comunidade São Lourenço
Rua Baronesa Dourada, 19 - Jd. Carlos Lourenço

Dia 23 - 4ª feira - 20:00 - Par. Nossa Senhora Aparecida
Av. Arlindo Joaquim de Lemod, 111 - Jd. Proença

Dia 23 - 4ª feira - 20:00 - Par. São João Batista
Av. Amoreiras, 6360 - São João

Dia 24 - 5ª feira - 19:30 - Par. Nossa Senhora da Paz
Rua Guerini Bristotti, 273 - Jardim Myriam

Dia 25 - 5ª feira - 19:30 - Par. Santo Antônio - Indaiatuba

Dia 25 - 6ª feira - 19:30 -Vígília de Pentecostes - Ecumênica - Par. Divino Salvador
Av. Júlio de Mesquita, 126 - Cambuí

Dia 27 - Domingo - 9:30 - Com. Evangélica Luterana do Vale do Atibaia
Rua Eleonora Armstrong, Bairro Contry Clube - Valinhos

Dia 27 - Domingo - 10:00 - Igreja Episcopal Anglicana
Rua Eça de Queirós, 339 - Taquaral

Dia 27 - Domingo - 18:00 - Comunidade São Joaquim e Santana
Pq. Residencial Vila União

Dia 27 - Domingo - 20:00 - Comunidade Divino Espírito Santo
Rua Serra da Fartura, 15 - Jd. São Fernando


http://semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br/2012/05/programacao-da-souc-em-campinas-sp.html

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Semana de oração pela unidade dos cristãos



Leia abaixo uma carta assinada pelos integrantes do Conselho de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos:

Brasília, 09 de março de 2012

Irmãos e irmãs da caminhada ecumênica!

Nós representantes das igrejas membro do CONIC, reunidos neste dia 09 de março em Brasília nos dirigimos a vocês na paz e na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

Nos aproximamos de mais uma Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, estaremos unidos/as em oração de 20 a 27 de maio, sob o lema bíblico da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Coríntios 15. 51 – 58). Irmãos e irmãs da Polônia, país marcado por histórias de sofrimento, mas também por muita coragem no testemunho da fé, vencendo inúmeros desafios, prepararam esta semana de oração.

Convidamos a cada um/a de vocês a se unirem a este grande mutirão, que a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos produz. Cada um/a é chamado/a a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor. Temos diante de nós muitos desafios, oremos e mostremos sinais concretos na busca de superação!

Que a reflexão desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos anime a confiar sempre mais na transformação possível, com a fé alimentada na certeza que vem da vitória do Ressuscitado.

Com nossa benção e Fraterna Saudação,

Dom Maurício José Araújo de Andrade
Bispo Primaz da Igreja Anglicana

Pastor Dr. Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

Dom José Belisário da Silva
Vice- Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Rev. Cacilene Aparecida Nobre
Rep. da Igreja Presbiteriana Unida

Dra. Zulmira Inês Lourena Gomes da Costa
Rep. Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia


sábado, 19 de maio de 2012

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De 17 a 19 de maio, curso sobre "afetividade e sexualidade", ministrado  por José Roberto O. Filho (pavoniano), na comunidade vocacional 






A dignidade do amor

Para o Domingo da solenidade da Ascensão do Senhor, neste ano, a Igreja propõe o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16, 15-20 (ciclo B do Ano Litúrgico).

Antes de ser levado ao céu, sentar-se à direita de Deus, Jesus ordenou aos discípulos para irem pelo mundo inteiro e anunciarem a Boa Nova a toda criatura! Entretanto, perguntemos humildemente a Jesus: a que mundo ir? Se Ele está no céu, então como nos ajuda e nos acompanha na terra?

O mundo de Jesus da história se localizava na região de Galiléia, perto do mar de Genesaré, onde, no silêncio interior, discerniu a vontade do Pai, “curou os corações atribulados e enfaixou suas feridas” (ver Salmo 147,3), e chamou os doze, com os quais conviveu e aos quais ensinou as bem-aventuranças da misericórdia.

Acaso seria ao mundo da Galiléia que Jesus nos envia? Ou aos confins da terra que, posteriormente, para Paulo provavelmente era a Espanha? Transbordando a concepção geográfica, a etimologia grega do verbete “mundo” pode significar “força vital”, “duração de vida”, onde quer que estejamos, seja no Brasil, seja na outra margem do Atlântico... O mundo para onde Jesus nos envia é a vida, de preferência, dos necessitados de amor e de cuidado!

Visto que Jesus está à direita de Deus, como Ele nos ajuda e nos acompanha? O amor pelo qual se fazem presentes, em nós, os outros amigos e os familiares que estão longe, alude à experiência de Jesus, que mesmo em sua ausência se faz presente na realidade sacramental do amor.

Quando enfrentarmos as turbulências existenciais, a saber, falta de fé e dureza de coração, recordemos que o Pai em seu amor fidedigno jamais deixou Jesus. Do mesmo modo, Jesus nunca nos abandonará! Pois só o amor é digno de fé. Amém.

Carlos Rafael Pinto

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O jesuíta que descobriu o Nilo

Richard Francis Burton e John Hanning Speke, em particular, entraram para a história como os descobridores, em 1858, das fontes do Nilo, que eles situaram no Lago Vitória. Mas, na realidade, foi um jesuíta espanhol, de Madri, Pedro Páez, que havia descoberto, dois séculos antes, a principal fonte de um dos maiores rios do mundo, aquele que, na Fonte dos Quatro Rios, na Piazza Navona, se cobre o rosto.

A nota é de Marco Tosatti, publicada no blog San Pietro e Dintorni, 11-05-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto:

A "reivindicação" foi feita por um escritor espanhol, Fernando Paz, em seu livro Antes que Nadie. Paz dedica um capítulo ao heroísmo do jesuíta madrilenho, que antecipou em dois séculos a revelação de um dos maiores mitos da história. Burton e Speke realmente descobriram a origem do Nilo Branco, no ponto mais distante da foz, no Lago Vitória. Mas, em um rio, o que importa é o fluxo hídrico, e, nesse caso, é o Nilo Azul que carrega 80% das águas e que transporta as do Nilo Branco até Omdurman.

E foram justamente essas águas que o Pe. Páez encontrou.

O jesuíta nasceu em 1654, em Olmeda de la Cebolla. Estudou em Coimbra, tornou-se sacerdote em Goa e começou uma viagem para chegar à costa da Somália. Uma odisseia que o levou a todos os tipos de aventuras: malária, piratas, captura pelos turcos, torturas e prisão, e, finalmente, venda como escravo para um sultão do Iêmen.

E, depois de atravessar o deserto a pés descalços, comendo gafanhotos, Páez percorreu e descreveu zonas como o deserto de Habramaut e de Rub-al-Khali, de cuja descoberta outros europeus levaram o mérito dois séculos depois.

Em 1603, ele decidiu partir para evangelizar a Etiópia, fazendo-se chamar de Abdullah e partiu em marcha. Permaneceu na Abissínia durante 20 anos e, um dia, acompanhando o rei em um passeio a cavalo, descobriu as fontes do Nilo. Era o dia 21 de abril de 1618.

"Eu confesso que me alegrei ao ver o que antigamente o rei Ciro e o seu filho Cambises, o grande Alexandre e o famoso Júlio César tanto desejaram ver", escreveu ele em sua História da Etiópia, em 1620, em que aborda a sua descoberta com desapego. Interessavam-lhe mais os batismos.


notícias.cv



 PARABÉNS!!

Hilário Henrique Dick. Gaúcho por nascimento. Brasileiro e latino-americano no serviço à juventude. Seguidor de Jesus por compromisso, opção e causa. Jesuíta padre por vocação. Doutor em literatura por formação. Assessor e amante da juventude por chamado, causa e paixão. Celebrou, no dia 12 de maio, em um encontro festivo no CCB – Centro Cultural de Brasília, seu jubileu de 75 anos, dos quais a maioria gasta na doação da vida pela vida da juventude e no serviço à evangelização da juventude. Ele sonha com um mundo feliz e uma juventude autônoma!


Colaboração de Luís Duarte

domingo, 13 de maio de 2012

Gastar a vida no amor ao próximo...

Como Igreja, comunidade dos/as que seguem Jesus Cristo, nos reunimos na partilha de nossas vidas, na partilha da Palavra e na partilha do Pão e do Vinho. Essa partilha, na memória do mistério pascal, sempre nos convida a viver perenemente o que celebramos.

Neste domingo, na memória das mães e do amor maternal, celebrando o mistério pascal deparamo-nos com Jesus que, naquele tempo aos discípulos e hoje a nós, professa sua fé, faz uma síntese de sua vida e nos convida a viver o que Ele viveu.

Na ceia derradeira com os seus, Jesus intui ser importante reafirmar, mesmo depois de ter partilhado o pão e o vinho e de ter lavado o pé dos seus, que sua vida foi gasta no Amor e pelo Amor. Ele, professa ainda, sua fé em Deus, seu Pai, confessando que Ele é Amor.

Há neste diálogo de Jesus com os seus e conosco, duas afirmações muito impactantes. A primeira é a síntese da doação da vida de Jesus: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos seus amigos” (Jo 15, 13). Não estou enganado em afirmar que gastamos muito tempo para compreender a profundidade dessas palavras e mais tempo ainda para dar-nos conta da profundidade e do mistério em dar nossa vida, livremente, por quem amamos.

A segunda afirmação, mais impactante ainda por parecer uma ordem, convida-nos a viver do Amor, no Amor, pelo Amor e a amar incondicionalmente a todos e todas: “Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros. (Jo 15, 17)”. Pode parecer simples, mas amar incondicionalmente a todos é algo extremamente difícil, mas extremamente místico. Amar e amar principalmente aqueles que não nos amam e amar os oprimidos, como fez Jesus, é algo extremamente subversivo, desafiador e desinstalador. Mas, não podemos nos furtar de viver e ser amor incondicional a todos.

Com Hilário Dick, aprendemos que “celebrar a eucaristia é comer e beber da nossa utopia”. Oxalá ao comermos e bebermos nossa utopia possamos comprometer-nos com o amor... Oxalá, na doação de nossas vidas e no cotidiano, possamos na opção preferencial pelos pobres e pelos jovens, viver a radicalidade e a ousadia de amar incondicionalmente... Oxalá possamos dar nossas vidas por nossos amigos, pelo próximo e pelos pobres... Oxalá ao fim de nossas vidas possamos dizer, como Jesus e com Ele, que nossa alegria é plena porque gastamos a vida no amor.

Amém!

Luis Duarte Vieira 
Exortação a partir do Evangelho
do 6º Domingo da Páscoa - Jo 15,9-17

sábado, 12 de maio de 2012

Para sempre...



"Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento. 

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho."

Carlos Drummond de Andrade


PARABÉNS ÀS PRECIOSAS MAMÃES!!



sexta-feira, 11 de maio de 2012

As mãos calejadas e o suor de Jesus Nazaré – lugar do trabalho que sustenta a vida


"Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: 
Esse homem não é o carpinteiro, filho de Maria?” 
Marcos 6, 2ss 


Calçando as sandálias surradas de Jesus, no caminho da revitalização da Pastoral da Juventude na América Latina, vamos percebendo que Nazaré se faz espaço de trabalho, de luta, de busca por sobrevivência. Com Maria responsável por todos os trabalhos diários da casa, como arrumar as refeições, fazer o pão de cada dia, buscar água na fonte; e José na profissão de carpinteiro fazendo casas, telhados, cangas, móveis, prateleiras... Com Jesus que vai aprendendo o oficio de carpinteiro...

Tradicionalmente uma família judaica era organizada assim. Porém, em Nazaré, um povoado pequeno, não seria raro ver a família de Jesus indo toda para a colheita de sementes, bem como os homens ajudarem em trabalhos domésticos. As possibilidades de subsistência deviam ser criadas em tempos em que a fome assolava de maneira muito profunda.

Jesus conhece bem a vida sofrida dos trabalhadores e trabalhadoras de Nazaré. Jesus foi um trabalhador de Nazaré... Mais tarde em sua missão irá revelar o cuidado que é preciso ter para arar em linha reta. Conhece também o difícil trabalho dos semeadores que nem sempre colhem o que semeiam. Observa que o grão deve ficar bem enterrado para que possa germinar e dar espigas. Sabe ainda, que é difícil separar o joio do trigo... O trabalho e a luta por sobrevivência que Jesus travou em Nazaré junto de seus pais o marcou de tal forma que essas marcas são retomadas na missão de Jesus e no anúncio do Reino.

Dar-nos conta do Jovem Jesus trabalhando, nesse caminho da Missão Continental e da Revitalização de nossa atuação e presença como Igreja junto dos/as jovens em seus lugares vitais, é dar-nos conta e refletir sobre o trabalho na vida deles/as. De maneira geral, a participação da juventude nos espaços de trabalho é bastante preocupante. Preocupa pela precariedade. Preocupa pela instabilidade. Preocupa pelo desamparo. Para além disso, há também as possibilidades que aparecem com a inserção no universo do trabalho juvenil. Poderíamos dizer que até mesmo a condição juvenil de buscar o lazer, de adquirir alguns bens, de autonomia e liberdade em relação à família são frutos dessa inserção.

Contemplar jovens buscando estudar para ter um bom emprego; jovens desempregados; jovens ganhando mal e jovens como mão de obra é contemplarmos Jesus Cristo em cada um/a desses/as jovens.

Em nossa missão como Igreja junto dos/as jovens é preciso ir nas lojas, mercados, empresas, indústrias, bancos, escritórios e no campo e lá encontrarmo-nos com os/as jovens em sua realidade de trabalho. É preciso formar fileira com a juventude na luta por trabalho digno que seja para a vida e não para a morte.

Com as sandálias surradas de Jesus, seguimos com os/as jovens na luta pela vida e por trabalho que seja para a vida!


Luis Duarte Vieira e amigos

sexta-feira, 4 de maio de 2012

brevíssimas.cv

1º de maio: dia do trabalho e também dos trabalhadores da CV!! 














Ida ao Museu de Arte de São Paulo (MASP)















Participação da celebração de Páscoa dos jesuítas que residem em São Paulo e Sul de Minas, na residência do Colégio São Luís, em São Paulo



terça-feira, 1 de maio de 2012

Mensagem da CNBB aos trabalhadores e trabalhadoras

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, no ensejo das comemorações do Dia Mundial do Trabalho, neste 1º de Maio, dirige sua mensagem de solidariedade e apoio a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. A celebração desta data nos sugere, antes de tudo, um agradecimento a Deus pelo ser humano que, com criatividade e sabedoria, constrói o mundo e vive do trabalho de suas mãos.

O trabalho não é um mero apêndice na vida humana, mas uma dimensão fundamental de sua existência na terra. Por meio dele, o homem e a mulher “participam na obra do próprio Deus, seu Criador” e se realizam como seres humanos. O próprio Jesus viveu a realidade do trabalho a ponto de ser identificado como “o Filho do Carpinteiro” (Mt 13,55).

A busca do desenvolvimento a todo custo, no entanto, colocando o capital e o lucro acima da pessoa humana, tem transformado o trabalho em peso e castigo para milhares de trabalhadores e trabalhadoras no país. Isso contradiz a vocação humana ao trabalho e fere sua dignidade. Temos a missão resgatar a centralidade da pessoa humana para que o trabalho, “chave essencial de toda a questão social”, cumpra seu fim que é a realização do ser humano.

A Igreja, que “considera sua tarefa fazer com que sejam sempre tidos presentes a dignidade e os direitos dos homens do trabalho” (Laborem Exercens 1), se une, portanto, neste 1º de Maio, aos trabalhadores/as em suas justas reivindicações quais sejam a garantia de seus direitos e a defesa de sua dignidade.

Com eles denuncia as desigualdades sociais, que a distribuição de renda não consegue erradicar, o baixo salário, o desemprego e o subemprego, que condena inúmeras famílias a condições indignas de filhos e filhas de Deus. Repudia, igualmente, o trabalho escravo e infantil, chaga de nossa sociedade, bem como toda discriminação que possa existir no mundo do trabalho por idade, etnia, gênero.

Somos todos responsáveis pela construção da sociedade nova, justa e fraterna, sonhada por Deus para seus filhos e filhas. A garantia da justiça nas relações do trabalho é condição para atingirmos esse fim.

Que o carpinteiro São José, pai adotivo de Jesus, abençoe os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Brasília, 1º de Maio de 2012.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luis do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB