domingo, 29 de abril de 2012

Visita do provincial Pe Mieczyslaw Smyda, SJ da Província Brasil Centro-Leste, no dia 27 de abril











Rezemos pelas vocações...

Jesus, Mestre Divino,
que chamamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. 
Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

(Oração do Papa Paulo VI)

domingo, 22 de abril de 2012

brevíssimas.cv



  • Dia 5 de abril, Missa do Crisma na Catedral Metropolitana de Campinas 











  • Dia 8 de abril, Missa de Páscoa, na Comunidade N. Sra. das Graças, em Valinhos














  • Dia 11 de abril, Celebração da Páscoa no Centro Inaciano













  • Dia 15 de abril, Missa de posse de Dom Airton José, novo arcebispo de Campinas









                        


  • De 20 a 22 de abril, curso sobre Eucaristia: memorial da Páscoa do Senhor, ministrado por Francisco Taborda, SJ, na Vila Kostka, em Itaici



              





quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dia 20 de abril: aniversário de Vitor Biral


PARABÉNS, COMPANHEIRO!!

"Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.


Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz. 


As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.


 
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas."

O sonho de Clarice Lispector


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Todo dia era dia de índio!


Curumim, chama Cunhatã
Que eu vou contar

Curumim, chama Cunhatã
Que eu vou contar

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Curumim, Cunhatã
Cunhatã, Curumim

Antes que o homem aqui chegasse
Às terras brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da terra brasilis

Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Mas agora eles só tem
O dia 19 de abril

Mas agora eles só tem
O dia 19 de abril

Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar

Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora

Pois em sua glória, o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria

Da alegria de viver!
Da alegria de viver!

E no entanto, hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Baby do Brasil

segunda-feira, 16 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dia 13 de abril: aniversário de Lauro César _ PARABÉNS!



    "Eu nasci no celeiro da arte
Um dom verdadeiro
De cantar melodias de Minas
No Brasil inteiro







No berço mineiro
Sou do campo da serra
Onde impera o minério de ferro
Eu carrego comigo no sangue



Sou das Minas de ouro
Das montanhas Gerais
Eu sou filho dos montes
Das estradas reais


Meu caminho primeiro
Vi brotar dessa fonte
Sou do seio de Minas
Nesse estado um diamante."


(Seio de Minas de Paula Fernandes)



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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Experiência do retiro quaresmal

Ao formular os Exercícios Espirituais, de forma muito inspirada, Santo Inácio de Loyola inseriu a dinâmica conhecida como “chamamento do rei temporal”. 

Nesse exercício, após pedir a graça de “não ser surdo ao chamamento de Nosso Senhor, mas diligente em cumprir sua santíssima vontade”, o exercitante contempla a seguinte fala de Cristo:

“... quem quiser vir comigo, há de contentar-se em comer como eu, e também em beber e vestir como eu; do mesmo modo, há de trabalhar comigo durante o dia e vigiar a noite, para que depois tenha parte comigo na vitória, assim como a teve nos trabalhos”.

É impossível amar a quem não conhecemos. E não há oportunidade melhor para estreitar laços com alguém do que dividir com ela os “momentos-limites”, de dor e sofrimento.

O retiro quaresmal, proposto pelo CEI-Itaici e formulado sob a forma de EVC (exercício na vida cotidiana ou corrente), nos propõe a experiência de caminhar com Jesus, desde o batismo no Jordão, passando por sua morte de cruz até à Ressurreição.

Seguindo o itinerário proposto, o exercitante é convidado a “estar com Jesus”: vendo como Ele reage, ouvindo o que diz, sentindo como Ele sente...

Assim, ao viver o tempo quaresmal ao lado do Cristo, colhemos como frutos, tanto uma maior intimidade com Jesus, quanto um conhecimento mais apurado de quem nós somos chamados a ser.

A graça do maior conhecimento interno do Senhor nos conduz a amá-Lo mais e servi-Lo melhor, pois percebemos “de claridade em claridade” como Ele nos quer servindo.

Após a experiência, profunda e verdadeiramente vivida, desse tempo forte proposto pela Igreja, chegamos, então, à Páscoa, que se apresenta como autêntico convite à VIDA NOVA. 

Renata L. Franco (colaboradora do Centro Inaciano de Campinas - SP)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Partilha

No dia 28 de abril, o Lar dos Velhinhos de Campinas fez uma visita ao zoológico de Sorocaba, no interior de São Paulo. Os vocacionados Lauro e Paulo (ver foto ao lado) que fazem voluntariado nesta instituição acompanharam os idosos neste passeio. 

A atividade é promovida todo o mês pelo Centro Geriátrico do Lar, onde os idosos independentes (que não tem limitações físicas) podem conhecer novas paisagens ou, na maioria das vezes, relembrar o passado. Nossa visita foi muito agradável, saímos às 7 da manhã e passamos o dia inteiro em Sorocaba.

Nesta cidade, há muitos lugares para visitar. Depois da ida ao zoo (e da parada para os remédios da manhã), fomos ao Museu onde descobrimos que a história naquelas terras é pré-histórica. Há exemplares de fósseis, além de ser cercada pelas milenares trilhas indígenas do Peabiru e caminho trans-sulamericano que ligavam os oceanos Atlântico e Pacífico.

Almoçamos, por fim, em um restaurante tipicamente nordestino, e seguimos para o Mosteiro de São Bento, que neste ano completa 350 anos de fundação. Suas terras foram doadas pelo então bandeirante e desbravador Capitão Balthazar Fernandes, também fundador da cidade.

Após este longo dia, ficamos agradecidos ao Lar por nos proporcionar tamanha alegria. E não somente pelo passeio em si, mas por poder partilhar da experiência com cada atendido. Por escutar suas histórias e por rirmos juntos. Percebemos que a nossa presença, não por sermos vocacionados, mas cristãos, é muito gratificante.

Paulo Carboni

Nazaré: lugar da casa de Jesus!


“Minha morada é a casa de Javé por dias sem fim...” (Sl 23) 


Com as sandálias nos pés, firmes no caminho com os/as jovens e no seguimento de Jesus, estamos em Nazaré e neste mês de março, dentro da quaresma – tempo de converter na direção do Reino, queremos conversar sobre a Casa. Sobre a casa de Jesus, sobre a casa dos/as jovens, sobre a casa que somos e que somos chamados/as a ser. Queremos conversar sobre a casa enquanto casa e sobre a casa enquanto corpo. 

A casa é um espaço fundamental no processo e na vida de todas as pessoas. Assim foi com Jesus. Assim é com cada um/a de nós. Não obstante, Jesus tem uma preferência por estar na casa das pessoas, ou seja, estar próximo, estar no cotidiano, estar naquilo que é mais simples e profundo da vida. Sua missão o fez assim certamente porque sua experiência em Nazaré fora profundamente em sintonia com o povo da época. 

A casa marca fundamentalmente nossa existência. É nela em que se vive muitas experiências que nos marcam pra toda a vida. É nela que estabelecemos relações, é nela que comemos, que sentamos a mesa, que partilhamos a vida, os saberes e as dores. 

Como era a casa de Jesus? Será que conseguiríamos imaginar ou contemplar a casa de Maria, José e Jesus? Jesus tinha um quarto? Como era seu quarto? Qual a disposição da casa? Onde eles comiam? Se sentavam no chão? Existia mesa? O que Jesus foi vivendo e aprendendo em sua casa? 

José Pagola nos ajuda a pensar o contexto dizendo que certamente “Jesus viveu numa humilde casa e captou cada detalhe da vida de cada dia. Sabe o melhor lugar para colocar um candeeiro, viu as mulheres varrendo o chão pedregoso com uma folha de palmeira, passou várias horas no pátio da casa e sabe o que as pessoas vivem em seus dramas e alegrias diárias. Viu como sua mãe e vizinhas preparam a massa do pão com um punhado de fermento, observou-as remendando roupa...”. 

O monge Marcelo Barros também nos inspira a pensar na casa de Jesus. “As descobertas arqueológicas apontam que as construções eram geralmente feitas de pedra, de tijolos e, às vezes, madeira. As casas mais pobres constavam de um cômodo e tinham apenas um andar. A parte superior das casas era constituída por um terraço, cercado de parapeitos, ao qual era possível subir por uma escada exterior. Durante o dia, eram utilizados para secar as roupas ou os cereais e, nas noites quentes, para descansar ou dormir. As casas mais ricas chegavam a ter dois andares, poço, tanques e, às vezes, piscina. Logo na entrada ficava a sala de visitas e, ao lado desta, o quarto dos hóspedes e dos donos da casa. Mais adiante, as acomodações dos servos, a cozinha, a despensa. No segundo andar, os cômodos dos filhos e, quando não era embaixo, o dos donos da casa. As portas eram estreitas e baixas. Havia poucas janelas, sem vidro”. 

No tempo de Jesus, comia-se uma grande refeição ao dia. A base da alimentação era farinha, azeite e vinho. Perto do lago, muito peixe e, nas festas, carne, principalmente de cabra, assada ou cozida na água. Além disso, pão, leite, queijo, manteiga, mel, legumes, lentilha, cebola, alho, pepino, repolho, couve-flor, amêndoas, cominho e coentro. As frutas eram uvas, figos, tâmaras e pêssegos. Todos dizem que Jesus gostava muito de comer. 

Pensar na casa de Jesus nos faz pensar também nas nossas casas e nas casas dos/as jovens. O que vivemos em nossas casas? Como nossas casas estão organizadas? O que nossas casas nos ensinam? Onde é o espaço de comer e de partilhar? Pensar na casa de Jesus, nas nossas casas e na casa dos/as jovens noz faz pensar também nos que não tem casa, nas inúmeras pessoas que tem esse direito fundamental e humano negado, nos/as milhares de jovens que não tem casa, nos/as jovens que foram expulsos de suas casas pelo mais diferentes motivos e nos/as milhares de jovens que não tem esse espaço sagrado e fundamental na vida de todos/as. 

Revitalizar nossa ação com os/as jovens, como Igreja, será ir e encontrar-nos com os/as jovens em suas “casas” propriamente ditas ou em seus espaços feitos casa, bem como encontrar com os/as jovens que não tem casa. Nos passos de Jesus, que se fez depois um “sem casa” fazendo do mundo sua casa, devemos também nós estar e ser presença evangélica e missionária junto a juventude. 

Para além da casa como casa, cada um/a é uma casa como corpo. Nossos corpos são casas. Somos casas de nós mesmos, mas casas também do Divino. Olhar os/as jovens em sua diversidade aceitando-os e assumindo-os como realidade teológica será dar-nos conta de centenas de milhares de casas (cada casa a seu estilo, jeito, expressão, organização, forma, etc...) abrigando vidas, sonhos, utopias, medos, desejos; abrigando Deus. Cada um/a é uma casa de si mesmo (na inteireza do que cada um/a é), mas também casa de Deus. 

Os/as jovens durante a juventude vão descobrindo seu corpo, vão descobrindo a casa que é e o que nela cada um/a abriga. Jesus, em Nazaré viveu isso. Os/as jovens também vivem isso. Assumir a opção preferencial pelos/as jovens e revitalizar nossa ação com eles/as será dar-nos conta dessa descoberta. Dar-nos conta disso será romper e negar toda forma de preconceito, discriminação, moralismo e opressão que destroem e machucam “as casas” dos/as jovens. 

Como Pastorais da Juventude, no seguimento a Jesus, revitalizando nossa missão com a juventude devemos assumir, crer e viver a juventude como realidade teológica e a diversidade juvenil como expressão das manifestações do Deus da Vida falando-nos, escutando-nos e vivendo na juventude. 

Desde as casas que somos e que habitamos, assumindo o mundo como nossa grande casa, com as sandálias nos pés, sigamos no compromisso da doação da vida pela vida da juventude, nos passos do Jovem de Nazaré...

Abraços Fraternos,

Pe. Maicon André Malacarne – Assessor da PJ da Diocese de Erechim 
Luis Duarte Vieira – Militante da PJ e Vocacionado Jesuíta 
Gabriel Jaste – Membro da Coordenação Nacional da PJ pelo Regional Leste 1

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa cristã: caminho e compromisso com a vida

Celebramos e vivemos, “neste dia que o Senhor fez para nós” (Sl 117), o mistério da ressurreição. Não há como viver o mistério pascal se não percorremos com Jesus o caminho que Ele percorreu na consumação da doação de sua vida. Foi este o caminho que percorremos nesta semana e é ele que nos ajuda a compreender e viver o mistério pascal. Por isso, voltemos a algumas trilhas dele.

“Trouxeram então o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou” (Mc 11 ,7). Em sua entrada em Jerusalém, Jesus elucida mais uma vez seu Reino. Celebrando hoje a páscoa somos convidados a nos comprometer com este Reino.

“Jesus tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Viver o mistério pascal é deixar-nos inundar por este amor incondicional e permitir que ele transborde em nossas vidas para assim nós também amarmos incondicionalmente a todos/as.

“Compreendeis o que acabo de fazer?” (Jo 13, 12). Celebrar a Páscoa é deixar-nos indagar constantemente por esta pergunta que Jesus fez a seus discípulos naquela ceia derradeira e que faz a cada um de nós hoje.

“Entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; Ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores” (Is 53, 12). Celebrar a ressurreição é compreender a doação da vida pela vida como marca fundante de Jesus. É igualmente assumir a doação da vida até as últimas consequências.

“E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” (Jo 19, 30). Testemunhar Jesus morrendo na cruz, na celebração do mistério pascal, é comprometer-nos com tantos irmãos nossos que diariamente morrem pregados em tantas cruzes.

“Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado?
Ele ressuscitou” (Mc 16,6). Celebrar a páscoa é romper com os medos e com a desesperança que nos impedem de ver a vida mesmo em meio à morte, à dor e ao sofrimento.

“Entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo.
Ele viu, e acreditou” (Jo 20,8). Celebrar a ressurreição é, em comunidade, correr ao túmulo para testemunharmos que o Senhor ressuscitou. E no túmulo vazio suplicarmos ao Deus da vida que Ele nos conceda a graça de viver este mistério pascal e que este mistério ressoe em nós de tal modo que em tudo gastemos nossas vidas pela vida.

Uma feliz páscoa na paz do Crucificado ressuscitado! Amém!

Vocacionado Luis Duarte

Páscoa feliz!


“ESPERANÇA é crer na

aventura do amor, jogar

nos homens, pular no

escuro, confiando em Deus” 

(Dom Helder Câmara)


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Por que ser jesuíta?

“Porque ser Jesuíta?”... Pergunta dificil. Sou jesuita para ser mais quem sou e ser mais de Deus. Digo da dificuldade da pergunta porque não sua resposta não é universal. Ou seja, não vale para todo mundo, nem todos têm que ser jesuíta. Entretanto, este é o modo que melhor me leva a alcançar a vida que Deus me chama, o meu modo, o modo de Deus para mim.


Estou na fase do Magistério, que é um estágio da formação, normalmente, situado entre os estudos de Filosofia e Teologia. A finalidade desta etapa é promover um maior amadurecimento religioso e apostólico. É um período muito rico. Você sai de uma casa de formação e se insere em uma comunidade apostólica; tem que conciliar trabalho, estudo, missão, descanso, etc. e tudo o que é próprio da vida religiosa.


Na carta aos Romanos, o apóstolo fala da experiência da Salvação a partir de um (re)conhecimento de Deus por parte dos homens (Rm 10,13-15.17), o que depende do anúncio – “a fé vem pelo ouvir”. Alí ele faz uma pergunta que sempre me ressoou muito: “E como ouvirão, se não há quem pregue?”. Meu chamado veio dessa pergunta e isso é algo muito importante para mim. E acredito que muitas pessoas não conseguem fazer uma experiêcia de salvação (de resgate de si mesmos, de reconciliação com a própria história, de tomada de posse da própria vida, de vivência do amor e da fraternidade) pela modo com que anunciamos Deus. O problema, as vezes, é de conteúdo e outras é de forma. Acredito que a oratória e a retórica entram aqui como mecanismos de eliminação dos ruídos na comunicação. É como se diz no senso comum: apresentamos uma verdade como se fosse uma mentira. Já que anunciamos é a Boa Notícia, anunciemo-la bem.

Gilmar Pereira, SJ